Maria José das Nevez*
Angélica
Maria dos Santos*
Fransuelen Lucas da Silva*
Letícia Renata Correia da Silva*
Lorenna Raffaela G. da Silva Lima*
Nesse
tipo de aprendizagem predominam os elementos de natureza intelectual como a
percepção, raciocínio, memória e atenção. Há também nesse contexto a
aprendizagem do tipo ideativo que se utiliza de processos intelectuais, ou
cognitivos, podendo assim haver a distinção entre conhecimento que nele é desenvolvido, os processos mentais de
percepção, atenção, raciocínio, abstração e o julgamento, porque ele é
imprescindível para o educando a fim de que o mesmo tenha a capacidade de reelaborar
o conhecimento com compreensão do que aprendeu, e consequentemente construir um
conhecimento novo, e a informação que
irá exigir do indivíduo apenas a memória sem que envolva outra atividade
intelectual.
Como
já foi citado segundo a teórica Dinah Martins de Souza Campos existem alguns
fatores determinantes para que a aprendizagem cognitiva venha acontecer, na
qual os mesmos nos dá respaldo para uma melhor prática em sala de aula, pois o
reconhecimento desses fatores pode fazer muita diferença na vida de cada
educador consciente.
ü Percepção:
A interação que indivíduo tem diante aos estímulos do meio, fazendo do uso de
sua experiência, vivências passadas e de suas necessidades atuais. A sensação e
a percepção tem algo em comum na experiência do indivíduo, o mesmo recebe,
organiza, integra e interpreta as experiências sensório-perceptivas.
ü A atenção:
A focalização da atenção do indivíduo está direcionada a intensidade ao
estimulo, subitaneidade da mudança, novidade, relevância para necessidades
individuais e entre outros aspectos.
ü Problemas da percepção:
A percepção muitas vezes passa despercebida, pois nem todos a consideram como
um problema no processo de aprendizagem. Dentro desse contexto a motivação, a experiência anterior e o estado
do momento vão provocar no indivíduo uma predisposição que fluem dos
processos de percepção e pensamento, ou seja, esses três eixos são os
principais pontos da construção perceptiva. Dessa maneira é importante frisar
que as condições de motivação para o desenvolvimento dessa aprendizagem deve
ser pensada cautelosamente, pois qualquer momento que influencie a déficit
nesse processo pode comprometer a situação
estimuladora a ser percebida, o educador deve esta atento a como está
lidando com o desenvolvimento perceptivo de seus alunos. Nesse processo, a
comunicação professor-aluno é indispensável pois na maioria das vezes a camuflagem do
desdobrar da percepção ocorre quando o professor propõe essa condição de forma
inadequada, que pode dificultar o <<insight>> e resultar em um
bloqueio do processo perceptivo. Levando em consideração os diversos bloqueios
ao desenvolvimento do mecanismo perceptivo, é considerado ignorância
concluir-se que as deficiências de rendimento da aprendizagem sejam explicadas
apenas como termo de incapacidade do equipamento intelectual ou ausência de
aptidões físicas.
ü Memória:
A aprendizagem ideativa não pode ser baseada apenas na memória, pois as suas
funções não envolvem processos que são necessários para a compreensão das
situações vivenciadas. A memória é um dos fatores que contribui para as funções
do raciocínio e da generalização, ela é responsável para fazer com que o
processo de aprendizagem seja assinalado, retido e lembrado, ou seja, evocado
ou reconhecido.
ü Formação de conceitos-
Generalização (raciocínio): Esse fator leva à aquisição de conhecimentos
organizados sob a forma de conceitos, ou ideias gerais, que transcendem a
qualquer percepção particular de uma situação, objeto ou pessoa. A linguagem é
o meio pela qual o indivíduo expressa seus conceitos, nesse contexto são
necessários que sejam aprendidos os significados convencionados para cada
palavra, pois já que os conceitos decorrem da experiência então devem ser
adquiridos por meio da participação do indivíduo em vários modelos de atividades,
promovendo uma aprendizagem de conceitos essenciais para encarar as diversas
situações de vida adquirindo assim novos conceitos.
Esses
pontos são os determinantes para um desenvolvimento perceptivo qualitativo,
educadores preparados a lidar com esse contexto em sala de aula é mais que
necessário e recomendável, na prática sabemos que não é tão fácil, porém é na
prática que adquirimos experiências, colocamos todo conhecimento teórico na
realidade, e consolidamos nosso aprendizado com continuidade.
REFERÊNCIA: MARTINS, Dinah de Souza. Psicologia da Aprendizagem. 4 ed. Petrópolis, Vozes, 1972.
*Professora de Psicologia da Educação II do Curso de Pedagogia da FAMASUL.
*Acadêmica do Curso de Pedagogia da FAMASUL, Cursando o 3º Período.
*Acadêmica do Curso de Pedagogia da FAMASUL, Cursando o 3º Período.
*Acadêmica do Curso de Pedagogia da FAMASUL, Cursando o 3º Período.
*Acadêmica do Curso de Pedagogia da FAMASUL, Cursando o 3º Período.
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