quinta-feira, 6 de junho de 2013

APRENDIZAGEM COGNITIVA


Maria José das Nevez*

Angélica Maria dos Santos*
Fransuelen Lucas da Silva*
Letícia Renata Correia da Silva*
Lorenna Raffaela G. da Silva Lima*


Nesse tipo de aprendizagem predominam os elementos de natureza intelectual como a percepção, raciocínio, memória e atenção. Há também nesse contexto a aprendizagem do tipo ideativo que se utiliza de processos intelectuais, ou cognitivos, podendo assim haver a distinção entre conhecimento que nele é desenvolvido, os processos mentais de percepção, atenção, raciocínio, abstração e o julgamento, porque ele é imprescindível para o educando a fim de que o mesmo tenha a capacidade de reelaborar o conhecimento com compreensão do que aprendeu, e consequentemente construir um conhecimento novo, e a informação que irá exigir do indivíduo apenas a memória sem que envolva outra atividade intelectual.
Como já foi citado segundo a teórica Dinah Martins de Souza Campos existem alguns fatores determinantes para que a aprendizagem cognitiva venha acontecer, na qual os mesmos nos dá respaldo para uma melhor prática em sala de aula, pois o reconhecimento desses fatores pode fazer muita diferença na vida de cada educador consciente.
ü  Percepção: A interação que indivíduo tem diante aos estímulos do meio, fazendo do uso de sua experiência, vivências passadas e de suas necessidades atuais. A sensação e a percepção tem algo em comum na experiência do indivíduo, o mesmo recebe, organiza, integra e interpreta as experiências sensório-perceptivas.
ü  A atenção: A focalização da atenção do indivíduo está direcionada a intensidade ao estimulo, subitaneidade da mudança, novidade, relevância para necessidades individuais e entre outros aspectos.
ü  Problemas da percepção: A percepção muitas vezes passa despercebida, pois nem todos a consideram como um problema no processo de aprendizagem. Dentro desse contexto a motivação, a experiência anterior e o estado do momento vão provocar no indivíduo uma predisposição que fluem dos processos de percepção e pensamento, ou seja, esses três eixos são os principais pontos da construção perceptiva. Dessa maneira é importante frisar que as condições de motivação para o desenvolvimento dessa aprendizagem deve ser pensada cautelosamente, pois qualquer momento que influencie a déficit nesse processo pode comprometer a situação  estimuladora a ser percebida, o educador deve esta atento a como está lidando com o desenvolvimento perceptivo de seus alunos. Nesse processo, a comunicação professor-aluno é indispensável pois  na maioria das vezes a camuflagem do desdobrar da percepção ocorre quando o professor propõe essa condição de forma inadequada, que pode dificultar o <<insight>> e resultar em um bloqueio do processo perceptivo. Levando em consideração os diversos bloqueios ao desenvolvimento do mecanismo perceptivo, é considerado ignorância concluir-se que as deficiências de rendimento da aprendizagem sejam explicadas apenas como termo de incapacidade do equipamento intelectual ou ausência de aptidões físicas.
ü  Memória: A aprendizagem ideativa não pode ser baseada apenas na memória, pois as suas funções não envolvem processos que são necessários para a compreensão das situações vivenciadas. A memória é um dos fatores que contribui para as funções do raciocínio e da generalização, ela é responsável para fazer com que o processo de aprendizagem seja assinalado, retido e lembrado, ou seja, evocado ou reconhecido.
ü  Formação de conceitos- Generalização (raciocínio): Esse fator leva à aquisição de conhecimentos organizados sob a forma de conceitos, ou ideias gerais, que transcendem a qualquer percepção particular de uma situação, objeto ou pessoa. A linguagem é o meio pela qual o indivíduo expressa seus conceitos, nesse contexto são necessários que sejam aprendidos os significados convencionados para cada palavra, pois já que os conceitos decorrem da experiência então devem ser adquiridos por meio da participação do indivíduo em vários modelos de atividades, promovendo uma aprendizagem de conceitos essenciais para encarar as diversas situações de vida adquirindo assim novos conceitos.
Esses pontos são os determinantes para um desenvolvimento perceptivo qualitativo, educadores preparados a lidar com esse contexto em sala de aula é mais que necessário e recomendável, na prática sabemos que não é tão fácil, porém é na prática que adquirimos experiências, colocamos todo conhecimento teórico na realidade, e consolidamos nosso aprendizado com continuidade.


REFERÊNCIA: MARTINS, Dinah de Souza. Psicologia da Aprendizagem. 4 ed. Petrópolis, Vozes, 1972.

*Professora de Psicologia da Educação II do Curso de Pedagogia da FAMASUL.

*Acadêmica do Curso de Pedagogia da FAMASUL, Cursando o 3º Período.
*Acadêmica do Curso de Pedagogia da FAMASUL, Cursando o 3º Período.
*Acadêmica do Curso de Pedagogia da FAMASUL, Cursando o 3º Período.
*Acadêmica do Curso de Pedagogia da FAMASUL, Cursando o 3º Período.

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