PROJETOS
GOVERNAMENTAIS DE INFORMÁTICA EDUCATIVA NO BRASIL
As
Tecnologias da Informação (TIC) na Escola
Flávia Gomes[1]
Lucenir Maria[2]
Rosangela Santos[3]
Sandra Ferreira[4]
Com a mudança de forma significativa em nosso
cotidiano à tecnologia vem ocupar espaço seja em nossa casa ou na roda de
conversa com os amigos e torna-se necessário incluir no meio escolar com o
objetivo a tornar as aulas mais interessantes. A meta do governo é implantar
gradativamente o uso da Tecnologia para a sala de aula e tornar as aulas mais
atraentes e interativas.
Visando aprimorar novos conhecimentos as
escolas a seguir inserem uso destas metodologias através do uso Tecnológico.
Escolas e seus projetos Governamentais:
Escola
de Referência em
Ensino Médio Nóbrega, no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife-PE
Projeto: Fazendo uso da Lousa interativa.
Escola Municipal Padre Antônio Henrique, Recife -
PE
Projeto: Fazendo videoclipes e ensinando
ciências - uso do programa kdenlive
para linux na rede de ensino do Recife – PE.
Características dos Projetos:
No Recife, a Escola de Referência em Ensino Médio
Nóbrega, no bairro da Encruzilhada, Zona Norte, vive uma reviravolta na rotina
escolar. Além dos tablets para os alunos dos 2º e 3º anos, o colégio recebeu em
julho lousas digitais, em um projeto piloto que envolve mais duas escolas
estaduais, uma no Recife e outra em Goiana.
Numa manhã da primeira semana, era
perceptível a mudança. A turma do 2º ano do Professor
de Literatura Jorge Martiniano assistia ao filme Sociedade dos
Poetas Mortos graças à lousa digital. Noutra sala, a aula de química do professor Marcos
Antônio Nascimento sobre ligações iônicas foi incrementada com imagens das
moléculas no datashow. Os docentes Andréa Vieira, de matemática, e Luciano
Neves, de geografia, montaram uma aula interdisciplinar para ensinar
coordenadas geográficas e geometria analítica com auxílio do computador.
Muitos professores passam a versão digital da aula que acabaram de dar.
O mesmo conteúdo que vimos em sala vai para nossos tablets. É só enviar por
e-mail ou transferir com ajuda de
um pen drive , conta Jeferson Silva Filho, 16, do 3º ano. Mas os estudantes se
queixam da rede de internet, ainda deficiente. Segundo a Secretaria Estadual de
Educação, licitação para melhorar a rede foi concluída e deve ser
disponibilizada em todos os órgãos públicos a partir do início de 2013.
Na Escola Municipal Padre Antônio Henrique,
Recife/PE o projeto de ciências foi vivenciado com estudantes do 1º ano do 4º
ciclo, na faixa etária entre 13 e 15 anos de idade, numa turma inclusiva onde
estudavam doze ouvintes e um surdo, no turno da tarde, durante os meses de
setembro e outubro de 2010. A estratégia utilizada foi desenvolver o trabalho
em dois ambientes distintos: a sala de aula e o laboratório de informática e o
software Kdenlive. A sala do laboratório de informática é climatizada e
compõe-se de dez microcomputadores No primeiro momento, em sala de aula, foi
elaborado um cronograma das atividades e iniciaram com aulas dialogadas, livros
didáticos enfocando temas como células e tecidos do corpo humano; no segundo
momento, realizamos pesquisas na internet, selecionando textos, figuras e
músicas; no terceiro momento foi orientado sobre o manejo do programa kdenlive
e como utilizá-lo no sistema operacional linux; Concluindo a execução do
projeto, os estudantes produziram e editaram os videoclipes.
Mudanças ocorridas na escola
As produções revelaram vários conceitos
construídos, reconstruídos e ampliados, demonstrando que eles adquiriram
algumas das habilidades e competências propostas para o currículo do ensino
fundamental, no ensino de ciências. Todo o percurso, vivenciado ao longo dos
dois meses conduziu os estudantes ao aprendizado sobre o corpo humano, conteúdo
focado no 1º ano do 4º ciclo, além de incluir conceitos e práticas de
tecnologia que farão parte de sua vida no presente e, quiçá, num futuro
próximo. O trabalho também
demonstrou que é plenamente acessível a qualquer pessoa, seja ela com
deficiência ou não, ressaltando que o estudante surdo teve as mesmas limitações
que os ouvintes, o desconhecimento inicial do software. Utilizando-se da
criatividade e das pesquisas, os estudantes, numa ação protagonista, deram real
sentido ao tão comentado e discutido processo ensino/aprendizagem,
conseqüentemente, suas ações permitiram ensinar, aprender, criar e socializar.
Diante de situações novas, poderão, então, aplicar o que apreenderam resultando
na formação de cidadãos conscientes de seu papel frente às novas tecnologias da
contemporaneidade.
Situações/problemas nas escolas que podem ser
modificadas com metodologias específicas com o uso de Recursos Tecnológicos
Surgiram algumas dificuldades referentes ao
uso do laboratório de informática, pois o mesmo não estava sempre disponível e
com as máquinas funcionando em perfeito estado. No entanto, foi observado que
os estudantes mostraram-se bastante motivados e estimulados em participar de
uma metodologia diferenciada e ainda inédita na Rede Municipal de Ensino,
conforme foi contatado ao entrar em contato com a equipe técnica de ciências da
Secretaria de Educação. Foi obtido a produção de seis videoclipes, uns mais
refinados outros mais específicos e alguns surpreendentes, tamanha a riqueza de
detalhes na edição e relação contextualizada com as situações didáticas
vivenciadas. O estudante surdo também teve seu vídeo produzido, sua deficiência
não o impediu de concretizar seus objetivos, sendo auxiliado pela professora e
demais colegas por meio do uso da LIBRAS e da observação. A situação contextual
vivenciada levou-os a inter-relacionar os novos conceitos apreendidos com
atitudes e procedimentos dos quais ainda não haviam pensando antes, visto que
eles saíram com variadas idéias de fazerem seus próprios clipes com as fotos
dos amigos e familiares. Isto significa que a tecnologia na educação ultrapassa
barreiras, invade o cotidiano dos estudantes e os leva a serem protagonistas de
sua própria história.
Percebe-se a necessidade da capacitação dos
educadores com relação às novas tecnologias aplicadas a educação pois segundo a
professora Juliana da Silva Dias Barbosa “de nada adiantará para educação se os
novos professores não estiverem ligados as diversas possibilidades que a
tecnologia proporciona”.
Referências:
http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/resumos/resumos/2238.htm
(acessado em 20/06/2014)
[1] Acadêmica do curso de Pedagogia, cursando o 5º período
na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul - FAMASUL
[2] Acadêmica do curso de Pedagogia, cursando o 5º período
na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul - FAMASUL
[3] Acadêmica do curso de Pedagogia, cursando o 5º período
na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul - FAMASUL
[4] Acadêmica do curso de Pedagogia, cursando o 5º período
na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul - FAMASUL
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