domingo, 22 de junho de 2014

PROJETOS GOVERNAMENTAIS DE INFORMÁTICA EDUCATIVA NO BRASIL




PROJETOS GOVERNAMENTAIS DE INFORMÁTICA EDUCATIVA NO BRASIL

As Tecnologias da Informação (TIC) na Escola
Flávia Gomes[1]
Lucenir Maria[2]
Rosangela Santos[3]
Sandra Ferreira[4]

Com a mudança de forma significativa em nosso cotidiano à tecnologia vem ocupar espaço seja em nossa casa ou na roda de conversa com os amigos e torna-se necessário incluir no meio escolar com o objetivo a tornar as aulas mais interessantes. A meta do governo é implantar gradativamente o uso da Tecnologia para a sala de aula e tornar as aulas mais atraentes e interativas.
Visando aprimorar novos conhecimentos as escolas a seguir inserem uso destas metodologias através do uso Tecnológico.
Escolas e seus projetos Governamentais:
Escola de Referência em Ensino Médio Nóbrega, no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife-PE
Projeto: Fazendo uso da Lousa interativa.
 Escola Municipal Padre Antônio Henrique, Recife - PE
Projeto: Fazendo videoclipes e ensinando ciências - uso do programa kdenlive para linux na rede de ensino do Recife – PE.
Características dos Projetos:
No Recife, a Escola de Referência em Ensino Médio Nóbrega, no bairro da Encruzilhada, Zona Norte, vive uma reviravolta na rotina escolar. Além dos tablets para os alunos dos 2º e 3º anos, o colégio recebeu em julho lousas digitais, em um projeto piloto que envolve mais duas escolas estaduais, uma no Recife e outra em Goiana.
Numa manhã da primeira semana, era perceptível a mudança. A turma do 2º ano do Professor de Literatura Jorge Martiniano assistia ao filme Sociedade dos Poetas Mortos graças à lousa digital. Noutra sala, a aula de química do professor Marcos Antônio Nascimento sobre ligações iônicas foi incrementada com imagens das moléculas no datashow. Os docentes Andréa Vieira, de matemática, e Luciano Neves, de geografia, montaram uma aula interdisciplinar para ensinar coordenadas geográficas e geometria analítica com auxílio do computador.
Muitos professores passam a versão digital da aula que acabaram de dar. O mesmo conteúdo que vimos em sala vai para nossos tablets. É só enviar por e-mail ou transferir com ajuda de um pen drive , conta Jeferson Silva Filho, 16, do 3º ano. Mas os estudantes se queixam da rede de internet, ainda deficiente. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, licitação para melhorar a rede foi concluída e deve ser disponibilizada em todos os órgãos públicos a partir do início de 2013.
Na Escola Municipal Padre Antônio Henrique, Recife/PE o projeto de ciências foi vivenciado com estudantes do 1º ano do 4º ciclo, na faixa etária entre 13 e 15 anos de idade, numa turma inclusiva onde estudavam doze ouvintes e um surdo, no turno da tarde, durante os meses de setembro e outubro de 2010. A estratégia utilizada foi desenvolver o trabalho em dois ambientes distintos: a sala de aula e o laboratório de informática e o software Kdenlive. A sala do laboratório de informática é climatizada e compõe-se de dez microcomputadores No primeiro momento, em sala de aula, foi elaborado um cronograma das atividades e iniciaram com aulas dialogadas, livros didáticos enfocando temas como células e tecidos do corpo humano; no segundo momento, realizamos pesquisas na internet, selecionando textos, figuras e músicas; no terceiro momento foi orientado sobre o manejo do programa kdenlive e como utilizá-lo no sistema operacional linux; Concluindo a execução do projeto, os estudantes produziram e editaram os videoclipes. 
Mudanças ocorridas na escola
As produções revelaram vários conceitos construídos, reconstruídos e ampliados, demonstrando que eles adquiriram algumas das habilidades e competências propostas para o currículo do ensino fundamental, no ensino de ciências. Todo o percurso, vivenciado ao longo dos dois meses conduziu os estudantes ao aprendizado sobre o corpo humano, conteúdo focado no 1º ano do 4º ciclo, além de incluir conceitos e práticas de tecnologia que farão parte de sua vida no presente e, quiçá, num futuro próximo.  O trabalho também demonstrou que é plenamente acessível a qualquer pessoa, seja ela com deficiência ou não, ressaltando que o estudante surdo teve as mesmas limitações que os ouvintes, o desconhecimento inicial do software. Utilizando-se da criatividade e das pesquisas, os estudantes, numa ação protagonista, deram real sentido ao tão comentado e discutido processo ensino/aprendizagem, conseqüentemente, suas ações permitiram ensinar, aprender, criar e socializar. Diante de situações novas, poderão, então, aplicar o que apreenderam resultando na formação de cidadãos conscientes de seu papel frente às novas tecnologias da contemporaneidade.
 Situações/problemas nas escolas que podem ser modificadas com metodologias específicas com o uso de Recursos Tecnológicos 
Surgiram algumas dificuldades referentes ao uso do laboratório de informática, pois o mesmo não estava sempre disponível e com as máquinas funcionando em perfeito estado. No entanto, foi observado que os estudantes mostraram-se bastante motivados e estimulados em participar de uma metodologia diferenciada e ainda inédita na Rede Municipal de Ensino, conforme foi contatado ao entrar em contato com a equipe técnica de ciências da Secretaria de Educação. Foi obtido a produção de seis videoclipes, uns mais refinados outros mais específicos e alguns surpreendentes, tamanha a riqueza de detalhes na edição e relação contextualizada com as situações didáticas vivenciadas. O estudante surdo também teve seu vídeo produzido, sua deficiência não o impediu de concretizar seus objetivos, sendo auxiliado pela professora e demais colegas por meio do uso da LIBRAS e da observação. A situação contextual vivenciada levou-os a inter-relacionar os novos conceitos apreendidos com atitudes e procedimentos dos quais ainda não haviam pensando antes, visto que eles saíram com variadas idéias de fazerem seus próprios clipes com as fotos dos amigos e familiares. Isto significa que a tecnologia na educação ultrapassa barreiras, invade o cotidiano dos estudantes e os leva a serem protagonistas de sua própria história.
Percebe-se a necessidade da capacitação dos educadores com relação às novas tecnologias aplicadas a educação pois segundo a professora Juliana da Silva Dias Barbosa “de nada adiantará para educação se os novos professores não estiverem ligados as diversas possibilidades que a tecnologia proporciona”.
Referências:


[1] Acadêmica do curso de Pedagogia, cursando o 5º período na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul - FAMASUL
[2] Acadêmica do curso de Pedagogia, cursando o 5º período na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul - FAMASUL
[3] Acadêmica do curso de Pedagogia, cursando o 5º período na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul - FAMASUL
[4] Acadêmica do curso de Pedagogia, cursando o 5º período na Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul - FAMASUL

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